quarta-feira, 28 de maio de 2008

Somos dois e um em simultâneo,
antíteses e sinónimos no que sabemos ser juntos.
Apercebo-me:
se tu és as rodas e eu o volante,
o carro do amor nao anda sem nós.

sábado, 10 de maio de 2008

A imaginação sentou-se comigo na paragem de autocarro.
Encostou-se a mim, carente de alma fresca,
e desafiou-me por entre os cabelos caídos nos ombros.
Entrei numa nave de papel e adormeci numa flor,
passeei numa cidade de nuvens de cartão
e cheguei à lua, sobremesa de chocolate na beira do prato.
O autocarro chegou.
E eu segui na bicicleta de algodão,
no navio amarelo de almofada,
que me levou a ti, destino eterno do que sou.