segunda-feira, 6 de outubro de 2008

És como um pássaro livre numa gaiola,
solto num pequeno mundo.
Esticas as asas no teu espaço,
voas o que podes na tua abóboda,
e cantas melodia para além das finas grades.
Não és triste por viver nessa jaula porque te sabes pássaro,
e um pássaro precisa apenas de saber onde pousar,
depois de voar num céu ou num sonho.

Nesse teu sítio, tu pousas no meu coração.

E a gaiola imaginária, que te prende a mim,
limita-te o voo para longe,
longe desse teu, meu, pousio.

2 comentários:

Anónimo disse...

Finalmente...voltas a escrever!!!

E que belo poema. Lindo!

Donagata disse...

Lindo.