Encontro na escrita a minha força libertadora,
o meu refúgio escondido e sempre pronto,
a cura para as feridas que tardam a sarar
e o escape para o sal dos meus olhos.
As palavras, fruto da razão,
permitem-me esconder a realidade de um amor perdido,
fazem-me equacionar os dias e o futuro,
em vez de viver na ansiedade de um coração desesperado.
Enquanto escrevo, não sinto a imensidão do abandono,
não me desfaço perante as amargas ondas de uma tempestade maior.
Escrevo que o amanhã existe,
mas não me permito o conformismo de o viver assim.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
Que palavras!
Adorei! *
Gostei muito, muito, muito.
entao continua a escrever ines :)
entao continua a escrever ines :)
Muito bonito.
Enviar um comentário