sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Encontro na escrita a minha força libertadora,
o meu refúgio escondido e sempre pronto,
a cura para as feridas que tardam a sarar
e o escape para o sal dos meus olhos.
As palavras, fruto da razão,
permitem-me esconder a realidade de um amor perdido,
fazem-me equacionar os dias e o futuro,
em vez de viver na ansiedade de um coração desesperado.
Enquanto escrevo, não sinto a imensidão do abandono,
não me desfaço perante as amargas ondas de uma tempestade maior.
Escrevo que o amanhã existe,
mas não me permito o conformismo de o viver assim.

5 comentários:

Andreia disse...

Que palavras!
Adorei! *

Anónimo disse...

Gostei muito, muito, muito.

Anónimo disse...

entao continua a escrever ines :)

Anónimo disse...

entao continua a escrever ines :)

ruth ministro disse...

Muito bonito.