
quando me apareces à porta;
e as patas pesam-te o andar,
como se levasses ouro nos bigodes.
Balanças-te, majestoso,
e essas pérolas negras em pano verde,
reclamam-me.
Pintava-te um retrato, gato.
Mas já deixaste a porta vazia:
no seu lugar uma longa sombra
e um miadinho afinado.
Rindo, imagino pois,
a passadeira vermelha em que te passeias.
2 comentários:
até dá gosto vir aqui =)
Gostei, claro. Continua que afinal parece que a inspiração não está de férias.
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