quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Triste é a ida sem regresso,
a emoção da viagem que se perde,
a chuva solene no guarda-chuva que não mais se experimenta,
e o esquecer do sol quente no embrulho das nuvens.

E triste é quando se apaga o sonho,
quando as palavras não escrevem mais
do que a última frase que acaba a história.

As calçadas que nunca se caminharam já foram,
as longas horas nos livros e nas pinturas não têm retorno
e tudo o que fica,
nada é.

Triste é pois a saudade,
a prespectiva de um amanhã solitário
e um depois que desejo que não venha.

1 comentário:

Donagata disse...

"...Se um dia uma brisa leve e suave tocar no teu rosto, não tenhas medo, é apenas a saudade que te beija em silêncio..."
O amanhã poder-te-á parecer solitário, mas lembra-te que não estás só.
Um beijo muito grande.