segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Gosto do que não se vê à primeira, dá-me gosto.
Por isso fotografo os detalhes,
os pormenores esquecidos,
os cantos invisíveis.
Mas não posso guardar imagens de tudo o que vejo,
ou de tudo o que mais queria recordar.
Há fotografias só de vista, só de um vislumbre.
O teu sorriso quando me vês chegar, é o mais perfeito detalhe,
e a fotografia dos meus olhos que nunca hei-de poder revelar.


3 comentários:

Anónimo disse...

Lindíssimo poema! Parabéns.

Donagata disse...

Até que enfim! Até já me tinha desabituado de cá vir. Sejas bem regressada. Lindíssimo.
Beijos.

Os outros ainda os vou ler com mais cuidado.

Donagata disse...

Voltei a ler e, sabes que mais, gostei mais ainda.
beijos.