Invade-nos a fraqueza de termos na futilidade
as ambições de uma vida plena,
de querermos caminhos que ignoram as portas
e as saídas para a luz de ser com os outros.
Somos pequenos no egoísmo de sermos sós com a felicidade
e somos inúteis porque nos evadimos da responsabilidade
de tornar a nossa efémera passagem em missão.
Somos nada ao abrigo da nossa diminuta visão do futuro
e traçamos, sem saber, uma linha igual a tantas outras.
Temos de admitir: a dureza de um embate interior
lembra-nos que, sozinhos, não podemos mudar o Mundo.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
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3 comentários:
Gostei muito!!!
Inteligente, humano, verdadeiro...
Já agora, as melhoras...
Enfático, de facto está frestível :)
Continua com poemas deste género, acção muito frutífera. ;)
Beijinho. *
Muito denso, mas muito verdadeiro. Revelas aspectos de grande profundidade de pensamento, de grande maturidade.
Gostei. É muito difícil escrever assim. A metáfora, bem usada, é difícil.
Parabéns.É um orgulho.
Beijos.
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