Lá vai o navio, vela ao vento,
piratas somos nós que passeamos no convéns.
Que ilha procuramos, se já vamos em viagem?
Ternurenta é a quentura dos dias, a mansidão repentina das marés.
Quando se enlaçam as cordas ao som da espuma perdida,
ganha a rota mais aventura no desenho rasgado do caminho,
e aroma doce é o das ondas salgadas
enquanto escreve a pena, letras soltas no amarelado pergaminho.
O paraíso que se procura,
o tesouro, brilhante, fogoso, jamais o esconde a areia.
O que importa são as amarras soltas e o embalo das águas,
a partitura serena, o canto imaginado da doce, lua sereia.
As grutas que se exploram,
as mãos que dançam no fervilhar do mar,
são tudo poemas, canções plenas,
o que se quer é segredo, escondido no vaidoso, fugido, olhar.
piratas somos nós que passeamos no convéns.
Que ilha procuramos, se já vamos em viagem?
Ternurenta é a quentura dos dias, a mansidão repentina das marés.
Quando se enlaçam as cordas ao som da espuma perdida,
ganha a rota mais aventura no desenho rasgado do caminho,
e aroma doce é o das ondas salgadas
enquanto escreve a pena, letras soltas no amarelado pergaminho.
O paraíso que se procura,
o tesouro, brilhante, fogoso, jamais o esconde a areia.
O que importa são as amarras soltas e o embalo das águas,
a partitura serena, o canto imaginado da doce, lua sereia.
As grutas que se exploram,
as mãos que dançam no fervilhar do mar,
são tudo poemas, canções plenas,
o que se quer é segredo, escondido no vaidoso, fugido, olhar.
1 comentário:
Muito bonito, Inês!
Gostava muito de continuar a ver os teus trabalhos, pois cresce em mim a vontade de conhecer a tua obra e de realizar o nosso "Chá com poesia".
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